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Ao chegar para a posse de Jair Bolsonaro, o futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez, disse que a pasta terá uma secretaria para cuidar de ensino cívico-militar. De acordo com Vélez, já foi escolhido um secretário para cuidar do assunto e o nome será divulgado no Diário Oficial da União com as nomeações de todo primeiro escalão do governo.
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O futuro ministro, que toma posse logo após o presidente, defendeu a participação de militares em escolas públicas do país.
"Não se trata de militarização, se trata de racionalização daquelas escolinhas municipais que queiram participar de um projeto com a presença [de militares]", afirmou. Vélez disse que uma parceria cívico-militar em escolhas públicas já está em estudo por sua equipe e que os custos seriam baixos.
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"Os colégios militares hoje no Brasil representam um modelo que dá certo, que tem disciplina, que tem um bom desempenho nos índices de valorização e avaliação. Esse modelo de colégios militares ou de colégios cívicos militares, como já existem em alguns lugares eu acho que é bom", afirmou.
A ampliação de colégios militares é uma promessa de campanha de Bolsonaro, que já anunciou que pretende ter ao menos uma unidade por Estado do Brasil.
O futuro ministro falou ainda sobre a possibilidade de cobrança de mensalidades em universidades públicas. Como exemplos, citou modelos usados nos EUA e na Colômbia, país onde nasceu.
Segundo ele, a medida teria de passar por uma discussão no Congresso e com a sociedade e levaria em conta a declaração de renda de cada estudante.
"Tem que ser discutida nos canais competentes: Congresso, e fazer um amplo debate da sociedade. Não é uma coisa que vai cair como um raio do céu. Não é uma solução miraculosa", afirmou. Com informações da Folhapress.
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