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A auxiliar de serviços gerais Rita Alves Santos, 45 anos, saiu do trabalho às 6h e preferiu encarar logo o compromisso cidadão. “Estou um pouco decepcionada com a política. Se pudesse, nem votaria, mas achei melhor largar o serviço e vir direto aqui”, declarou. Ela conta que foram necessários apenas alguns segundos para registrar o voto na urna. “Dever cumprido. Agora vou para casa dormir”, disse.
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Primeiro na fila, o vigilante Graciano Sérgio, 60 anos, ainda não sabe que horas terá que trabalhar hoje, por isso chegou ao local às 6h10. “Acompanhei os debates e acho que as áreas mais críticas são segurança, saúde e educação”, avaliou. Logo atrás dele, estava a dona de casa Lourdes Coelho, 73 anos. Embora não tenha mais obrigação de votar, ela faz questão de comparecer às urnas. “A gente está viva, é cidadã brasileira, acho que tenho que vir, sim”.
O casal Luís Carlos Espíndola, 62 anos, e Eliete Gonçalves, 47 anos, saiu cedo de casa para evitar as longas filas que encontraram no primeiro turno. “Aqui é muita gente votando. Melhor vir cedo e não perder o dia todo aqui”, disse. Ele, que é administrador de empresas, avalia que o próximo presidente vai encontrar mais dificuldades para governar o país. “Independentemente de quem assuma, devemos ter um crescimento ainda menor”, observou.
A cidade de São Paulo tem 8.782.406 eleitores espalhados por 58 zonas eleitorais, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral. O estado paulista tem 31.998.432 eleitores aptos a votar nas eleições deste ano, o que equivale a 22,4% do eleitorado brasileiro.