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Apesar dos incidentes, as eleições foram tranquilas, com apenas 90 das 3.629 urnas substituídas em todo o estado, segundo boletim do tribunal, e o Disque Eleições recebeu, até o final das votações, 263 denúncias. “Quando iniciamos o trabalho de segurança das eleições aqui em Rondônia (não mencionou quando), tínhamos um número elevadíssimo de crimes e de ilícitos eleitorais confirmados, mas a cada ano isso vem diminuindo”, diz Lia Maria Araújo, coordenadora de Segurança das Eleições do TRE local. “Então, a gente vê que, este ano, as pessoas, os eleitores e os candidatos também, eu creio, estão mais conscientes.”
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A capital não registrou casos de derramamento de propaganda eleitoral nas ruas. O presidente do TRE-RO, desembargador Péricles Moreira Chagas, disse que a limpeza das ruas reflete a decisão do tribunal de fixar multa de R$ 100 mil para o candidato que tiver panfletos de propaganda espalhados pelas ruas.
A medida foi tomada a partir de pedido do Ministério Público, que entrou com denúncias depois do primeiro turno, quando a cidade ficou coberta dos chamados “santinhos”. “Quase que escorreguei de tanto panfleto que tinha aqui no portão do Colégio Castelo Branco”, conta a técnica previdenciária Mirlene Lobo. “Agora, graças a Deus, nada de panfletagem. Estou vendo as urnas limpas. Acho que foi boa [coisa] que o TRE fez em questão dos nossos candidatos, né?”
Em Cacoal, a 300 quilômetros de Porto Velho, cabos eleitorais foram flagrados, pela manhã, com panfletos, e o promotor local determinou, imediatamente, a limpeza da via. Segundo a coordenadora de Segurança das Eleições, no interior do estado houve alguns registros de descumprimento da decisão. “É necessário que se vá com mais força para o interior, com mais pessoas, mais meios, porque no interior temos um quantitativo de polícia menor, tudo é mais escasso, e não se consegue fazer a fiscalização necessária que a situação exige”, avalia Lia Maria.
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