© Encerramento Copa teve escola de samba e música popular
A exposição itinerante Para Não Perder a Memória – D. Zica 100 Anos, percorreu oito escolas, mostrando a história da dama do samba. A mulher do compositor Cartola, fundador da Estação Primeira e um dos maiores sambistas da música brasileira, foi também uma liderança feminina de destaque na Mangueira.
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O projeto foi organizado pelo Centro Cultural Cartola - Museu do Samba Carioca e pela Petrobras, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura. Para a diretora do Centro, Nilcemar Nogueira, neta de Cartola e de D. Zica, o projeto contribui para o conhecimento e valorização da principal referência cultural brasileira, e deve ser levado ao conhecimento de mais alunos. “Esperamos que o projeto possa ter continuidade, colocando em prática o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas de ensino formal, por seus cultuadores, fortalecendo nosso povo, pelo reconhecimento de nosso patrimônio”, disse ela.
A exposição ficou duas semanas em cada colégio. Período em que os alunos tiveram contato com fotos que contam a história do samba, desde as origens. Os estudantes participaram também de conversas, oficinas, teatro, leituras e workshops com grandes sambistas.
O samba carioca com as suas matrizes - partido alto, samba de terreiro e samba enredo - foi considerado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 2007, como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, por meio de um processo liderado pelo Centro Cultural Cartola.