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Nos últimos meses, as tensões associadas ao cenário internacional e às eleições presidenciais fizeram o dólar disparar. No exterior, o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduziu os estímulos monetários à maior economia do planeta, fazendo o dólar disparar em todo o mundo. Na última quarta-feira (29), o Fed encerrou as injeções de dólares na economia mundial.
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No mercado interno, o dólar subiu nas semanas anteriores à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. No dia 27, dia seguinte ao segundo turno, a moeda chegou a fechar em R$ 2,523, maior valor em nove anos. Nos dias seguintes, no entanto, a moeda norte-americana passou a oscilar bastante, acumulando sessões de alta e de queda.
O dólar não caiu apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,25% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para os aplicadores internacionais.
O dia também foi de perdas na Bolsa de Valores. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com baixa de 1,25%. A queda foi interpretada por analistas como um movimento de correção depois de a bolsa ter encerrado a última sexta-feira (31) com alta de 4,31%, o maior ganho diário desde 2002.