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O ataque a tiros contra ônibus com estudantes da Escola Normal de Ayotzinapa, que foram a Iguala para recolher fundos, foi executado por policiais municipais e integrantes do grupo criminoso Guerreiros Unidos. Mais de 50 pessoas, entre policiais, funcionários públicos e supostos criminosos, já foram presos. De acordo com alguns deles, os 43 desaparecidos foram assassinados e enterrados após o ataque.
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O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, ressaltou que Abarca e sua esposa são apontados como responsáveis pelos acontecimentos “muito lamentáveis” e disse esperar que a prisão do casal ajude a esclarecer o crime. “Espero que esta detenção contribua de maneira decisiva para o esclarecimento e a investigação feita pela Procuradoria-Geral da República.” A Justiça do México acusa Abarca e Maria de ter organizado o crime. A esposa do ex-prefeito tem irmãos ligados ao narcotráfico. Os dois fugiram poucos dias depois do ataque e, desde o dia 22 de outubro, após emissão de mandado de detenção, eram procurados pela polícia.
Desde o desaparecimento dos estudantes, as famílias protestam contra a leniência do Estado na investigação e tentam chamar a atenção da comunidade internacional para que as investigações sejam aceleradas. Na semana passada, foram finalmente recebidos pelo presidente mexicano e reclamaram da falta de resultados concretos.
*Com informações da Agência Lusa e da Notimex