‘Quebra de hierarquia entre entre políticos é crise’, diz jornalista

A declaração foi dada por Sidney Rezende, ex-TV Globo, e remete às falhas de comunicação do novo governo

© Clauber Cleber Caetano/PR

Política Governo 05/01/19 POR Notícias Ao Minuto

Nesta última sexta-feira (4), um subordinado de Jair Bolsonaro desautorizou o presidente da República e gerou um desconforto interno diante da opinião pública.

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Logo depois de Bolsonaro anunciar a redução do imposto de renda e o aumento do IOF, Marcos Cintra, que é diretor da Receita e subordinado de segundo escalão no organograma governamental, desautorizou o presidente e disse que nem uma coisa nem outra será realizada.

+ Bolsonaro cita governador petista ao comentar apoio ao Ceará

A falha na comunicação foi apontada como “crise” e “desastre” pelo jornalista Sidney Rezende, que trabalhou por quase 30 anos no Grupo Globo e atualmente atua de maneira independente.

Ministros desautorizam o presidente em público e ajudam a derreter a credibilidade do Chefe, que parece não entender nada do que diz. Complicado. Quebra de hierarquia entre militares é falta grave, entre políticos, é crise. Para o cidadão, desastre.

— Sidney Rezende (@sidneyrezende) January 5, 2019

“Ministros desautorizam o presidente em público e ajudam a derreter a credibilidade do Chefe, que parece não entender nada do que diz. Complicado. Quebra de hierarquia entre militares é falta grave, entre políticos, é crise. Para o cidadão, desastre”, escreveu Rezende no Twitter.

“Tosca a explicação do ministro Ônix Lorenzoni de que o presidente se enganou ao assinar documento sobre a SUDAM. Existem assessores qualificados como ele - e são pagos para isso! - justamente para evitar que o chefe da nação seja induzido ao erro. Pelo nível de seus assessores é possível antever o resultado que o responsável pela escolha irá colher mais adiante”, acrescentou.

Tosca a explicação do ministro Ônix Lorenzoni de que o presidente se enganou ao assinar documento sobre a SUDAM. Existem assessores qualificados como ele - e são pagos para isso! - justamente para evitar que o chefe da nação seja induzido ao erro.

— Sidney Rezende (@sidneyrezende) January 5, 2019

Pelo nível de seus assessores é possível antever o resultado que o responsável pela escolha irá colher mais adiante.

— Sidney Rezende (@sidneyrezende) January 5, 2019

 

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