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A investigação sobre a morte de Matheus Passarelli Simões Vieira, a Matheusa, foi concluída oito meses após a estudante entrar no Morro do Dezoito, em Água Santa, na Zona Norte do Rio, nua e desorientada. Ela chegou a ser levada para o "tribunal do tráfico" depois de tentar tirar a arma de um criminoso em abril passado. O corpo da vítima ainda não foi encontrado.
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O inquérito foi finalizado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e enviado à Justiça no fim do ano passado. Genilson Madson Dias Pereira, o GG, e Messias Gomes Teixeira, o Feio, chefe do tráfico no Dezoito, tiveram a prisão decretada por terem cometido o crime. A dupla responde por homicídio doloso e ocultação de cadáver.
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"Matheusa foi capturada pelos traficantes e levada até uma área no alto do morro. Estava desorientada e tentou convencer um traficante a largar a arma. Quando encostou na arma, levou um tiro de fuzil. Conseguimos identificar dois traficantes que estavam no local e ordenaram que o corpo fosse incinerado. As investigações continuam para identificar o responsável pelo tiro", explicou a delegada Elen Souto, em entrevista ao EXTRA.
Disque-Denúncia
Dias depois do desaparecimento da vítima, o Portal dos Procurados elaborou um cartaz para pedir informações sobre a morte da estudante Matheus Passarelli, assassinada no dia 29 de abril, após uma festa no Morro do 18, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O pedido foi divulgado em 8 de maio.
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