Mortes e mudanças de sede marcam a história do Rally Dakar

O rali recebeu este nome pois inicialmente começava em Paris, na França, e terminava em Dacar, a capital do Senegal.

© REUTERS/Andres Stapff

Esporte Competição 07/01/19 POR Estadao Conteudo

Disputado desde 1979, o Rally Dakar terá neste ano uma edição bem diferente das realizadas no começo da sua história. Pela primeira vez o percurso será todo em um mesmo país e com configurações bem diferentes daquelas que batizaram a competição.

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O rali recebeu este nome pois inicialmente começava em Paris, na França, e terminava em Dacar, a capital do Senegal. Os primeiros trajetos tinham 10 mil quilômetros de extensão, praticamente o dobro dos mais de 5 mil km atuais, e passavam por cinco países.

A partir dos anos 2000, o rali aos poucos deixou de ter o início em Paris, para ter partidas em cidades localizadas mais ao Sul da Europa, como Lisboa e Barcelona. A grande ruptura histórica veio em 2008, único ano em que a prova foi cancelada.

Um dia antes da largada a organização anunciou que por motivos de segurança o rali não seria realizado. A preocupação era com a Mauritânia, que receberia oito das 15 etapas do trajeto. No país do Norte da África terroristas ligados à Al Qaeda ameaçavam cometer atentados contra os competidores. O mesmo grupo havia assassinado quatro turistas franceses que estavam na Mauritânia em dezembro de 2007.

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O problema levou a organização a levar a disputa para a América do Sul a partir de 2009. O nome de Dakar, no entanto, foi mantido. As primeiras edições no novo continente passaram por Argentina e Chile. Cidades do Paraguai e da Bolívia também integraram o roteiro nos últimos anos.

O histórico do Rally Dakar é composto por episódios perigosos. Em todas as edições, 24 competidores morreram, além de acidentes fatais que envolveram espectadores. A última morte foi em 2015. A vítima foi um motociclista polonês.

O principal nome da história do Rally Dakar vai disputar novamente a competição em 2019. O francês Stéphane Peterhansel já ganhou entre as motos seis vezes e mais outras sete nos carros, categoria pela qual novamente vai participar no Peru. Chamado de "Mister Dakar", o recordista absoluta de vitórias tem 53 anos e disputou a prova pela primeira vez em 1988.

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