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A investigação da Polícia Federal em função da Operação Lava Jato, que teve início em março desse ano com a prisão do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, levou os policiais a cumprir essa sexta-feira mais 29 mandados de prisão, entre outros tipos de mandados.
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O processo, que analisa as denúncias de corrupção na Petrobras através do pagamento de propinas a empresários e políticos, feito por empresas interessadas em ter acordos com a estatal, avança agora com 21 ordens de prisão temporária, seis de prisão preventiva, 49 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva.
A Polícia Federal atuou em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Distrito Federal (DF). Os bens de 36 investigados foram bloqueados, somando cerca de R$ 720 milhões que se suspeita serem fruto de negócios ilícitos. As pessoas sendo investigados são suspeitas de formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro, incluindo ainda formação de quadrilha, avança o Globo.
Ao todo, aponta a Polícia Federal, as operações ilegais da Petrobras movimentaram mais de R$ 10 bilhões que foram lavados e distribuídos ao longo de vários anos, entre empresários, nacionais e estrangeiros e até políticos brasileiros.