Dilma lamenta mortes de Leandro Konder e de Manoel de Barros

A presidenta Dilma Rousseff lamentou, em notas de pesar divulgadas hoje (14), a morte do filósofo Leandro Konder e do poeta Manoel de Barros. O poeta faleceu ontem (13), em Campo Grande, e o filósofo na quarta-feira (12), no Rio de Janeiro.

© Reuters

Política Presidente 14/11/14 POR Agência Brasil

Na nota de pesar pelo falecimento de Manoel de Barros, a presidenta diz que o Brasil perdeu “um grande ourives das palavras”, e cita um trecho do Livro Sobre o Nada: "Eu queria ser lido pelas pedras. As palavras me escondem sem cuidado. Aonde eu não estou as palavras me acham”.

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Considerado um dos maiores autores da língua portuguesa, o poeta Manoel de Barros nasceu em Cuiabá, há 97 anos. Ele estava internado desde o último dia 24, devido a uma obstrução intestinal, e morreu por falência múltipla dos órgãos.

Barros começou a esboçar seus primeiros poemas aos 13 anos de idade. Conquistou os prêmios literários Jabuti (1989 e 2002); Associação Paulista de Críticos de Arte (2004); Nestlê (1997 e 2006); Alfonso Guimarães, da Biblioteca Nacional (1996); o Nacional de Literatura, concedido pelo Ministério da Cultura (1998); e em 2000, foi agraciado com o Prêmio Academia Brasileira de Letras, pelo livro Exercício de Ser Criança.

O filósofo Leandro Konder faleceu na última quarta-feira (12), mas em função da viagem ao exterior, que faz esta semana, a presidenta soube da morte apenas na madrugada desta sexta-feira.

“O país perde um gigante do pensamento e das ideias, um idealista e teórico. Neste momento de dor e de perda, quero deixar minha solidariedade e meu carinho ao filho, Carlos Nelson, à viúva, Cristina, e a Marcela”, diz a nota assinada pela presidenta. Marcela é enteada do filósofo.

Konder faleceu em casa, aos 78 anos. A Editora Boitempo, para a qual coordenou a coleção Marxismo e Literatura, emitiu nota na qual informa que Konder sofria do mal de Parkinson há muitos anos.

Nascido em Petrópolis, na região serrana, em 1936, Konder foi forçado a sair do Brasil pela ditadura militar, em 1972, depois de ser preso e torturado, e se exilou na Alemanha e na França. O filósofo só retornou ao país seis anos depois. Ele escreveu mais de 20 livros.

 

 

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