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Reagindo ao avanço da Polícia Federal dessa sexta-feira, em que cumpriu vários mandados de prisão e de busca e apreensão, em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e Distrito Federal, os assessores de Dilma Rousseff manifestaram preocupação com o futuro da Petrobras.
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Para os conselheiros da presidente da República, a prisão de mais um ex-diretor, Renato Duque, poderá ter impactos políticos e econômicos que vão obrigar a mudanças na gestão da estatal. Com a investigação às denúncias de corrupção ainda a decorrer, os assessores projetam um cenário em que a Petrobras entra em paralisia, isto num momento em que a economia brasileira está em desaceleração.
O receio, avança a Folha, está nos efeitos que uma eventual queda da Petrobras, que teria as suas atividades comprometidas e as relações com outras companhias afetadas, teria na economia. Um assessor disse ao jornal: “Você acho que o Brasil está crescendo pouco? Imagine com a Petrobras no chão”.
Nesse sentido, avaliam os conselheiros, uma mudança radical na Petrobras é “inevitável”, passando numa primeira fase pela reestruturação dos altos cargos, começando pela presidência, atualmente ocupado por Maria Graça Foster.