© Reuters / Jason Lee
O presidente do Banco Mundial, o americano Jim Yong Kim, abandonou o cargo de maneira inesperada, mais de três anos antes do final de seu atual mandato. O anúncio foi feito ontem (7) e deixa uma das maiores instituições multilaterais do mundo com o futuro incerto. “Foi uma grande honra servir como presidente dessa instituição marcante, cheia de indivíduos apaixonados, dedicados à missão de dar fim à pobreza extrema durante nossas vidas”, afirmou Kim em um comunicado.
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A renúncia, válida a partir de 1 de fevereiro, antecipa o fim do mandato de seis anos e pode dar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, influência sobre o futuro líder da instituição global.
Kim encabeçava o Banco Mundial desde 2012 e, agora, deve integrar a equipe de uma empresa com foco em investimento em países em desenvolvimento. Ele também voltará ao conselho da ONG Partners-in-Health, da qual é um dos fundadores.
Durante o primeiro mandato de Kim, o banco estabeleceu a meta de eliminar a pobreza extrema até 2030 e acelerou os financiamentos. Quando Kim foi indicado por Barack Obama, sua nomeação enfrentou candidatos da Nigéria e da Colômbia. Mas, ao fim, Kim venceu porque os EUA são considerados o maior “acionista” do Banco Mundial, com 16% dos direitos de voto. O sucessor de Kim será a 13ª pessoa na direção da entidade que é integrada por 186 países. (ANSA)