Produção industrial sobe 0,1% em novembro ante outubro, afirma IBGE

Em relação a novembro de 2017, a produção caiu 0,9%

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Economia Estimativa 08/01/19 POR Folhapress

A produção industrial subiu 0,1 em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta terça-feira, 8, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo da mediana das estimativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 0,2%, mas dentro do intervalo previsto, que ia de uma queda de 0,6% a alta de 1,4%.

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A produção industrial brasileira cresceu 0,1% no país de outubro para novembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta terça-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).A alta, ainda que pequena, interrompeu quatro meses seguidos de quedas, período em que acumulou uma perda de 2,8%.

As informações são da Agência Brasil.Em relação a novembro de 2018, no entanto, a produção industrial teve queda de 0,9%. Na média móvel trimestral, também foi observado recuo (-0,6%).A indústria acumula altas de 1,5% nos 11 primeiros meses do ano de 2018 e 1,8% no período de 12 meses.

Na comparação de novembro com outubro, foram observadas quedas de 2,7% nos bens de capital (máquinas e equipamentos) e de 3,4% nos bens de consumo duráveis.Já os bens intermediários (insumos industrializados usados no setor produtivo) tiveram alta de 0,7% no período. Os bens de consumo semi e não duráveis não tiveram variação no volume produzido.

ALIMENTOS

Apenas 10 dos 26 ramos industriais tiveram crescimento de outubro para novembro, com destaque para os alimentos, que avançaram 5,9%, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,1%) e coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (0,5%).Entre os 16 ramos industriais em queda, os maiores recuos foram observados nos veículos automotores e carrocerias (-4,2%), máquinas e equipamentos (-3,2%), produtos diversos (-13,3%), outros produtos químicos (-2,0%) e indústrias extrativas (-0,6%).

"Mesmo com esse resultado positivo, o que chama atenção é que há uma predominância de taxas negativas quando a gente observa as atividades. Somente 10 das 26 atividades assinalam resultados positivos, o que dá uma ideia de que muito desse crescimento observado tem uma relação com alguns poucos setores. O que dá um entendimento de que esse momento recente do setor industrial é bem caracterizado por uma menor intensidade em seu ritmo produtivo", disse o pesquisador do IBGE André Macedo. Com informações da Folhapress.

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