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O Hamas anunciou nesta terça-feira (8) a detenção de 45 palestinos suspeitos de colaboração com Israel. O grupo foi preso depois que uma operação secreta do exército israelense, em novembro do ano passado, falhou. Na ocasião, sete milicianos e um militar israelense morreram.
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O Ministério do Interior do Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, mostrou um vídeo de alguns dos detidos confessando que tinham colaborado com o Serviço de Segurança Interna israelense, conhecido como Shin Bet.
O porta-voz do Ministério, Eyad al-Bozzom, informou, em comunicado, que a investigação ainda estava em curso, acrescentando: "Mandamos uma mensagem para os ocupantes (Israel) e os seus colaboradores, que os seus colaboradores estão nas nossas mãos e os nossos equipamentos de segurança são capazes de impedir todas as suas atividades".
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Em 11 de novembro, forças especiais militares israelenses foram descobertas na Faixa de Gaza quando realizavam uma operação. O incidente provocou um confronto armado, que resultou na morte de sete milicianos do Hamas e de um militar israelense.
Após o confronto, foi realizado um lançamento massivo de projéteis do enclave palestino para território israelense, mais de 400, e uma resposta de Israel, com o bombardeio de posições do Hamas e da Jihad Islâmica em Gaza. Esta foi a manifestação de violência mais forte desde a guerra de 2014, que causou a morte a outros sete palestinos na Faixa de Gaza e de um civil palestino em Israel. Com informações da Lusa.