© Reuters
Investigação da revista “Veja” publicada esse domingo (23) mostra um e-mail de Paulo Roberto Costa a informar a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) sobre o esquema de desvio de dinheiro que estava sendo operado nos contratos celebrados pela Petrobras.
PUB
Na mensagem enviada a Dilma, o ex-diretor de Abastecimento da estatal informa a petista que três obras estaria sendo contestadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que estaria recomendando a paralisação das obras. Eram elas a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o Getúlio Vargas, no Paraná e um terminal de granéis líquidos no Espírito Santo, informa o Estado de São Paulo.
Paulo Roberto Costo terá ainda escrito que o mesmo aconteceu em 2007 e que, na altura, quatro obras passaram pelos mesmos obstáculos do TCU mas o Congresso não impediu os repasses financeiros para a construção.
Segundo a revista “Veja”, Dilma Rousseff, como ministra da Casa Civil, poderia “ter interrompido o propinoduto da Petrobrás, mas, por ação ou omissão” mas, por razões ainda por apurar, o governo de Lula da Silva travou a investigação aos supostos desvios.