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Ontem (24), a defesa do diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca, preso na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), entregou à polícia comprovantes do pagamento R$ 8,8 milhões de propina a uma pessoa que se apresentou como emissária da Diretoria de Serviços da Petrobras. Segundo o advogado do executivo, os pagamentos foram ordenados por Shinko Nakandakari, com conhecimento do ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.
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De acordo com a planilha apresentada, foram feitos 23 pagamentos entre 2010 e 2014. O advogado confirmou que havia ameaça de retaliação nos contratos que a Galvão Engenharia tinha com a Petrobras, caso não houvesse o pagamento dos valores estipulados de "maneira arbitrária, ameaçadora e ilegal".