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“Tudo o que contribua para uma maior transparência, maior previsibilidade, será de grande importância e reduzirá o risco de acidentes e incidentes que possam ficar fora de controle”, sublinhou Stoltenberg, em conferência de imprensa mensal.
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O secretário-geral da Otan citou ainda o “aumento substancial” dos voos militares russos nas fronteiras aliadas, especialmente na zona do mar Báltico, sendo que já houve registro de episódios de violação do espaço aéreo.
Os voos militares russos – em que os aviões bombardeiros não se identificam nem dão informação do plano de voo – têm obrigado à intervenção de caças aliados para interceptarem as aeronaves. Em outubro, por exemplo, caças F-16 da Força Aérea Portuguesa interceptaram aviões russos sobrevoando o espaço aéreo internacional sob jurisdição portuguesa.
Em ambos os casos as aeronaves russas eram bombardeiros Tupolev-95, que foram escoltados para fora do referido espaço aéreo.
Os Tupolev-95 interceptados em 29 de outubro estavam a 100 milhas da costa portuguesa (185 quilômetros de Peniche), enquanto os outros dois do mesmo modelo interceptados dois dias depois pelos F-16 portugueses encontravam-se a 90 milhas (170 quilômetros) da cidade do Porto.