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Implicado em acusações de abuso físico e sexual de jogadoras, o presidente da Federação Afegã de Futebol, Keramuudin Karim, sofreu uma derrota jurídica nesta terça-feira, ao ter um recurso contra o seu afastamento provisório do futebol mantido.
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A Fifa anunciou que o juiz que chefia o seu comitê de ética, Vassilios Skouris, negou o recurso de Karim contra uma suspensão provisória de 90 dias, imposta enquanto as investigações sobre as acusações contra o afegão são realizadas.
A Comissão de Ética da Fifa optou impor o afastamento provisório em 12 de dezembro, com opção de ser prorrogada por 45 dias, diante das acusações de abuso realizadas por jogadoras da seleção afegã à imprensa. Além disso, a Fifa foi alertada no ano passado por relatos de abuso que supostamente aconteceram na sede da federação em Cabul e um centro de treinamento na Jordânia.
Em consequência das acusações, o presidente do Afeganistão, Ashaf Ghani, também ordenou uma investigação e a marca esportiva dinamarquesa Hummel cancelou um acordo de patrocínio e fornecimento de material para a seleção nacional. Com informações do Estadão Conteúdo.