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A Justiça Federal aceitou a denúncia contra quatro acusados de fazer parte de um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Grande São Paulo. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) a partir de investigações da Operação Barbour, que prendeu quatro pessoas em novembro último.
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Entre os presos na ocasião, estava a vereadora Elian Santana (SD), de Santo André (SP). O MPF afirma que as negociações para conceder os benefícios irregulares eram feitos dentro do gabinete da parlamentar.
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Segundo a promotoria, a Justiça aguarda a manifestação de Santana e de outro acusado em relação ao processo, por isso, eles ainda não foram incluídos como réus.
Em nota divulgada pelas redes sociais, a vereadora afirma ser inocente. “Não sou líder de nenhuma quadrilha, não me atrelei a pessoas fraudulentas e não desviei nenhum centavo do erário público”, disse.
As investigações apontam que, em pouco mais de um ano, entre 2017 e 2018, foram liberadas centenas de aposentadorias fraudulentas. Até agora, o MPF diz ter identificado 26 desses benefícios que geraram pagamentos de R$ 715,5 mil. As fraudes eram feitas a partir de uma agência do INSS em Diadema, também na região metropolitana.
O grupo aliciava pessoas interessadas em serviços de assessoria previdenciária com a promessa de acelerar a aposentadoria. A maioria dos que se beneficiaram do esquema era composta por bancários.
Os interessados pagavam entre R$ 8 mil e R$ 15 mil. Um servidor do INSS que também integrava a quadrilha inseria informações falsas de periculosidade ou insalubridade nos cadastros, reduzindo o tempo de contribuição necessário.
Entre os que se tornaram réus no processo estão dois clientes do esquema, bancários que conseguiram aposentadorias antecipadas de R$ 3 mil e R$ 3,5 mil. O MPF pretende denunciar outros beneficiários. Com informações da Agência Brasil.