© Paulo Whitaker / Reuters
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicou três nomes para compor o conselho de administração da Petrobras, sendo que dois deles são ex-executivos da Odebrecht.
PUB
Como apurado pela coluna da Mônica Bergamo, na 'Folha de S. Paulo', Cox trabalhou na Odebrecht durante 13 anos. Desde junho de 2016, ele atua como membro do conselho de administração da Brasken, braço petroquímico do grupo.
+ Tereza Cristina anuncia que ruralista comandará Serviço Florestal
Forman, que recusou o cargo na petroleira nessa quarta-feira (16), foi condenado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por uso de informação privilegiada em negociações na bolsa, em 2013.
Já o almirante Leal Ferreira, cotado para presidir o colegiado, é ó único que nunca trabalhou na empreiteira.
Presidente Jair Bolsonaro e almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira. Foto: Alan Santos/PR
Em nota, a estatal informou que todas as indicações serão submetidas aos procedimentos de governança da empresa, passando pela análise de integridade dos nomes, para depois serem levadas à assembleia geral de acionistas.
A Odebrecht é pivô das investigações da Operação Lava Jato, que apura esquemas de corrupção na Petrobras.