© Luisa Gonzalez / Reuters
Subiu para 21 o número de mortos no atentado suicida contra uma escola de cadetes da polícia em Bogotá, capital da Colômbia, nesta quinta-feira (17). A explosão também deixou 68 feridos.
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O ataque foi cometido por José Aldemar Rojas Rodríguez, que, a bordo de uma caminhonete Nissan Patrol, furou o controle de segurança na Escola de Polícia General Santander durante uma cerimônia de formatura e explodiu o automóvel.
O veículo carregava cerca de 80 quilos de explosivos e foi detonado 20 metros depois da entrada da escola, entre um auditório e um alojamento. Rodríguez tinha 56 anos e era natural de Puerto Boyacá, e o ataque ainda não foi reivindicado.
O Ministério Público, no entanto, apurou que as duas últimas revisões do carro foram feitas em Arauca, departamento que concentra as operações da maior guerrilha em atividade no país, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
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Se confirmada a suposta participação do ELN no ataque, estaria praticamente encerrada a possibilidade de reabertura das negociações de paz com o governo, congeladas desde 3 de agosto do ano passado.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, havia dado um ultimato para o grupo interromper sequestros e ataques armados. O país conviveu durante anos com atentados cometidos por narcotraficantes e guerrilhas, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que hoje são um partido político dentro da lei.
Brasil - Em seu perfil no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro "repudiou" o atentado terrorista de Bogotá. "Toda solidariedade aos nossos irmãos colombianos neste momento difícil, em especial aos familiares das vítimas", disse.
Em seguida, Bolsonaro acrescentou que "estende a mão" a Iván Duque e "reafirma o compromisso do Brasil em combater duramente o terrorismo e o crime organizado". (ANSA)