© Gilberto Soares/MMA
Ana Maria Pellini foi nomeada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para ocupar o cargo de secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, pasta que tem Ricardo Salles como chefe. A nomeação dela foi publicada na edição da última terça-feira (15) do Diário Oficial da União.
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Mas como destacou o jornal “O Globo” nesta sexta (18), Pellini é acusada de improbidade administrativa e danos aos cofres públicas durante o período em que ela trabalhou no governo do Rio Grande do Sul, como secretaria-geral da governadora tucana Yeda Crusius. Ela também atuou na área do meio ambiente do governo estadual.
Segundo a reportagem, foi aberta contra ela, em abril de 2016, uma ação por improbidade administrativa após uma ação do MP-RS, que a acusou de firmar um contrato irregular, sem licitação, lesando o erário de R$ 1,6 milhão.
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Sobre este caso, a Justiça do Rio Grande do Sul acolheu o recebimento da ação, entendendo que existem “indícios razoáveis da prática de atos de improbidade administrativa”. Ana Maria Pellini e outras quatro pessoas envolvidas no contrato tornaram-se réus. O processo agora está em fase de audiências e instrução.
O Ministério Público pede que a Justiça condene Pellini e os demais envolvidos.
Ana Maria Pellini disse ao “O Globo” que “todos os procedimentos adotados na época pelos gestores estão dentro da legalidade”.
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