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No início de março de 2018, o general carioca Eduardo Pazuello desembarcava em Roraima para coordenar a acolhida de imigrantes venezuelanos.
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Nove meses depois, passou a acumular a função de secretário da Fazenda, sob intervenção federal por causa da caótica situação fiscal.
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"O estado está colapsado. Não há saída sem redução drástica dos gastos e uma repactuação com o governo federal", disse Pazuello à reportagem na sexta-feira (18), durante a visita de cinco ministros do governo Jair Bolsonaro, na fronteira com a Venezuela.
Roraima acumula uma dívida de mais de R$ 6 bilhões, montante superior a dois Orçamentos anuais. Serviços essenciais estão prejudicados.
O governador Antonio Denarium (PSL) foi a Brasília para discutir a crise. Desde o início do mês, Roraima vive sob estado de calamidade financeira. A intervenção já acabou.
Questionado sobre o que achava ser mais fácil, gerir a Operação Acolhida, que administra 13 abrigos com 6.500 imigrantes, ou as finanças, Pazuello disse não ter dúvida: "Mais fácil a tropa". Com informações da Folhapress.
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