Licitação do patrocínio do Carnaval de rua de SP não tem interessados

Prefeitura estimava em R$ 19,5 milhões o lance mínimo das empresas

© REUTERS / Nacho Doce (Foto de arquivo) 

Brasil Carnaval 22/01/19 POR Folhapress

Nenhuma empresa apareceu para concorrer à licitação do Carnaval de rua de São Paulo durante a sessão de abertura dos envelopes realizada na manhã desta terça-feira (22), na secretaria de prefeituras regionais, na região central da capital. 

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O certame foi aberto no fim de dezembro para escolher a empresa responsável por captar patrocínio e oferecer os serviços necessários à realização dos desfiles dos blocos de carnaval, como instalação de banheiros químicos, contratação de seguranças, entre outros. 

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Neste ano, a prefeitura estimou em R$ 19,5 milhões o lance mínimo para o Carnaval de rua paulistano. Durante o período de festas, que inicia em 22 de fevereiro e se estende pelos finais de semana até 10 de março, são esperadas 5 milhões de pessoas, segundo a administração. Cerca de 600 blocos foram cadastrados. 

Em nota, a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB), afirmou que "os próximos passos para a captação do patrocínio serão definidos em conformidade com a legislação". 

A concorrência foi feita no formato de pregão presencial, modalidade de licitação intermediada por um pregoeiro na qual a empresa com oferta de menor preço sai vencedora. 

No ano passado, a empresa vencedora da licitação do Carnaval de rua, a Dream Factory, enfrentou uma série de problemas.  Auditoria do Tribunal de Contas de São Paulo apontou ao menos três irregularidades no contrato firmado entre a Prefeitura de São Paulo e a empresa, vencedora da concorrência para gerir o patrocínio de R$ 20 milhões do Carnaval de rua da cidade.

A empresa teve que responder criminalmente pela morte do estudante Lucas Antônio Lacerda Silva, 22, que foi eletrocutado ao se apoiar em um poste de sinalização de pedestres na rua da Consolação durante o bloco Acadêmicos do Baixo Augusta.

De acordo com a prefeitura, a descarga elétrica fatal foi decorrente de uma instalação irregular de câmera de segurança em um poste feita por uma terceirizada contratada pela Dream Factory. Com informações da Folhapress.

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