© Reprodução/PSOL na Câmara
Além de virar um dos assuntos mais comentados nas redes sociais e ser noticiado pela imprensa brasileira. A saída do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), também ganhou grande destaque em alguns dos principais veículos da imprensa mundial.
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+ Com medo de ser morto, Jean Wyllys desiste de mandato e deixa o Brasil
O New York Times ressaltou a fala de Jean Wyllys na decisão pelo seu exílio: “eu preciso permanecer vivo“.
O jornal francês Libération deu a manchete: "Ameaçado de morte, o único deputado brasileiro abertamente gay deixa a política e se exila". O jornal explicou que o anúncio foi feito pelo deputado em entrevista à Folha de S. Paulo. "Oponente do presidente Jair Bolsonaro, em quem cuspiu no dia da destituição de Dilma Rousseff, em 2016, após ouvir dele declarações homofóbicas, Wyllys vivia sob escolta policial depois do assassinato, em março, de sua colega no PSOL Marielle Franco, ela também ativista negra e bissexual", publicou o Libération.
O The Guardian noticiou "Único congressista abertamente gay do Brasil deixa país após ameaças de morte". E também citou a postura da família Bolsonaro sobre a saída de Wyllys. "Bolsonaro não fez nenhum comentário explícito sobre o anúncio de Wyllys, mas logo depois postou um emoticon com o polegar para cima em seu twitter. O filho de Bolsonaro, Carlos - também vereador do Rio - recebeu a notícia com um tweet dizendo: "Vá com Deus e seja feliz".
O jornalista David Biller noticiou o fato na agência de notícias americana Bloomberg. "Nossa história sobre um legislador abertamente gay que diz que está deixando o Congresso e o Brasil"
Our story about openly gay lawmaker who says he's leaving both Congress and Brazil https://t.co/4G5JOxZxN1
— David Biller (@DLBiller) January 24, 2019