© Joe Skipper/Reuters
Um ex-conselheiro informal de Donald Trump, Roger Stone, foi preso na manhã desta sexta-feira (25), sob as acusações de condicionamento de testemunhas, obstrução de Justiça e falso testemunho no âmbito do "caso Rússia".
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A detenção foi pedida pelo procurador especial do inquérito, Robert Mueller, mas não diz respeito à suposta coordenação com o governo russo para interferir nas eleições de 2016, o principal ponto da investigação. Após algumas horas, o estrategista foi libertado mediante pagamento de fiança de US$ 250 mil.
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Stone atraiu a atenção dos investigadores naquele mesmo ano, quando publicou uma mensagem no Twitter dando sinais de que sabia que emails roubados do ex-chefe de campanha da democrata Hillary Clinton, John Podesta, seriam vazados pelo WikiLeaks.
Segundo Mueller, as mensagens eletrônicas de Podesta foram hackeadas pelos serviços de inteligência de Moscou. O ex-conselheiro de Trump negou que tivesse informações privilegiadas sobre o vazamento e alegou que havia ouvido a notícia em uma rádio de Nova York.
No entanto o grande júri convocado pelo procurador especial passou meses ouvindo testemunhas ligadas a Stone e teria identificado falsas alegações nos depoimentos do ex-conselheiro. "Estamos diante da maior caça às bruxas da história de nosso país", reagiu Trump no Twitter. (ANSA)