© Isac Nóbrega/PR
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, decretou estado de calamidade e luto oficial em Minas Gerais pela tragédia do rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG). A tragédia ambiental resultou na morte de pelo menos 11 pessoas, e há cerca de 300 desaparecidos, segundo as forças de segurança.
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"Decretei luto oficial de três dias em sinal de pesar pelo falecimento das vítimas, vigorando a partir de hoje. E, também hoje assinei o decreto de calamidade pública, que, entre outras medidas, autoriza a mobilização de todos os órgãos estaduais para atuarem sob coordenação da Defesa Civil e a convocação de voluntários para reforçar as ações propostas", afirmou.
Zema agradeceu o apoio do presidente Bolsonaro e a oferta de ajuda de Israel, "que ofereceu colaborar com tecnologias avançadas e específicas para resgate de vítimas soterradas".
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O governador voltou atrás em uma declaração de sexta-feira (25) e afirmou que ainda há possibilidade de as equipes de resgate encontrarem sobreviventes no mar de lama que se formou após o rompimento da barragem em Brumadinho. Zema concedeu entrevista coletiva após sobrevoo na região. O presidente Jair Bolsonaro também sobrevoou a região, mas embarcou de volta para Brasília sem falar com a imprensa.
"Os envolvidos na tragédia serão punidos de forma exemplar, todas as medidas judiciais estão sendo tomadas, como o bloqueio de bilhões de reais da Vale. A legislação ambiental e os protocolos serão revistos, já que a barragem que se rompeu estava inativa há anos", declarou o governador Zema. E completou: "Aqui os mortos estão ressuscitando, o que é inadmissível".
Segundo ele, o governo federal vai colocar a disposição de Minas Gerais uma tecnologia israelense de Ponta, para a localização de corpos a 10 metros de profundidade. Com informações da Folhapress.
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