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O Instituto Médico de Legal (IML) de Brumadinho (MG) decidiu abrir um laboratório para colher material genético dos familiares das vítimas e, por meio de comparação, identificar os cadáveres das vítimas do rompimento da barragem da Mina do Feijão, na região metropolitana de Belo Horizonte.
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Até o momento, 34 mortes foram confirmadas e 299 pessoas estão desaparecidas, após a barragem se romper e a lama atingir residências e a sede da mineradora Vale.
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Em entrevista à GloboNews, a diretora da Academia de Polícia de Minas Gerais (Acadepol), Cinara Liberal, destacou as dificuldades no trabalho dos legistas de plantão.
“Pela dinâmica do acidente, há complexidade na hora de colher as impressões digitais, pois os corpos foram retirados de um ambiente muito úmido. Montamos um laboratório de biologia para acolher os parentes dos desaparecidos, coletar material e comparar com os dos corpos que chegam”, explicou.
A médica da Vale Marcelle Porto Cangussu é a primeira vítima fatal identificada.
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