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O tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais, declarou ao jornal "O Globo" que, o risco de rompimento da barragem 6 é real e, embora a quantidade de água e terra seja menor do que a da primeira barragem, ela descerá “sem freio”, com velocidade a alcance maior.
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"Há um risco real de rompimento da barragem da represa, que chama-se B6. A água não tem freio agora. Quando romperam as barragens da mina do Córrego do Feijão, as próprias instalações da Vale serviram como freio, e o rejeito parou. Agora, não se sabe o alcance", afirmou Godinho.
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O risco de rompimento da barragem 6 da represa da mina de Brumadinho passou de nível 1 para 2 às 4h da madrugada deste domingo (27).
O sonar instalado no local detectou movimentação anormal na área, e moradores acordaram em pânico. Pouco antes da alvorada, mais precisamente às 5h30, a Vale acionou as sirenes de alerta da região da Mina Córrego do Feijão ao detectar aumento dos níveis de água nos instrumentos que monitoram a barragem 6.
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Os moradores que moram nas zonas mais baixas de Brumadinho foram orientados a procurar regiões altas.
Segundo o porta-voz dos Bombeiros, Pedro Aihara, as principais regiões evacuadas de Brumadinho por conta do novo risco de rompimento da barragem 6 são: Pires, Centro, Parque da Cachoeira e Progresso.
A orientação é para que os se direcionem para três pontos de encontro: Igreja Matriz, no centro; Delegacia; Morro do Querosene.
O evacuamento previsto é de 24 mil pessoas.
A Vale continuará monitorando a situação, juntamente com a Defesa Civil.
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