© Carlos Eduardo Ramirez/Reuters
O papa Francisco admitiu hoje (28) temer por um "derramamento de sangue" na Venezuela e pediu uma "solução justa e pacífica" para a crise política local. "Sofro com o que ocorre na Venezuela, temo o derramamento de sangue", disse o líder católico, dentro do avião que o levou do Panamá à Itália, após as celebrações da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2019.
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"Eu apoio todo o povo venezuelano, que está sofrendo. Se eu dissesse 'ouça esse país ou aquele outro', eu me colocaria em um papel que não conheço. Seria uma imprudência pastoral, da minha parte, e causaria danos. Pensei muito em cada palavra antes de pronunciar e expressei o que sinto. Eu sofro com tudo isso", disse Francisco, em conversa com jornalistas dentro do avião.
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Desde semana passada, a tensão está elevada na Venezuela, com uma série de protestos nas ruas contra o presidente Nicolás Maduro. O clima se acentuou quando o deputado opositor Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino para convocar novas eleições. Países como Brasil, Argentina, Estados Unidos e União Europeia declararam apoio a Guaidó. (ANSA)