Família de Michael Jackson rebate filme que o acusa de abuso sexual

Documentário 'Leaving Neverland' está sendo considerado um 'linchamento público' por familiares do cantor

© Getty Images

Fama Leaving Neverland 28/01/19 POR Folhapress

Parentes de Michael Jackson divulgaram nesta segunda-feira (28) um comunicado, dizendo-se ultrajados com o documentário "Leaving Neverland". O filme, que tem feito barulho desde que estreou no Festival Sundance, defende a tese de que o cantor abusou sexualmente de dois garotos menores de idade. 

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"Estamos furiosos que a mídia, sem qualquer prova ou evidência física, tenha escolhido acreditar na palavra de dois mentirosos contumazes em detrimento das centenas de famílias e amigos que passaram tempo com Michael e provaram de sua lendária generosidade", diz a nota. 

Seus parentes chamam a repercussão do filme de um "linchamento público", e os comentaristas da internet de "abutres do Twitter." Frisam ainda que o cantor foi inocentado de suas acusações. "Michael não está aqui para se defender, ou então essas alegações não teriam sido feitas."

A obra dirigida por Dan Reed compila relatos de supostos abusos sexuais cometidos pelo músico. Um dos acusadores é Wade Robson, que tinha sete anos quando conheceu Michael, e afirma no filme que o cantor era um "predador sexual" e que cometeu abusos durante anos. 

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Contudo, quando o caso foi levado à Justiça, Robson havia afirmado sob juramento que o artista nunca agiu de forma inapropriada com ele.

Outra suposta vítima ouvida por Reed é James Safechuck, que, assim como Robson, também entrou na Justiça contra o cantor. A obra ouve as mães, as mulheres e os irmãos dos dois homens, que eram crianças na época em que os incidentes teriam acontecido.

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"Leaving Neverland", que foi comprado pelo canal a cabo HBO, tem causado furor. Quando o título foi incluído na escalação de Sundance, temeu-se que fãs fizessem piquetes em frente às sessões, o que forçou a polícia e os organizadores do festival a se prepararem. 

Os atos, contudo, se mostraram bem menores do que o temido quando o filme de duas partes estreou na cidade de Park City, no estado americano de Utah, no último dia 25. Na ocasião, diretor e as duas supostas vítimas foram ovacionados, segundo o site Deadline. Com informações da Folhapress.

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