© REUTERS/Adriano Machado
Apesar de a cirurgia do presidente Jair Bolsonaro ter sido mais longa e delicada do que se imaginava, foram mantidos os prazos de retorno às atividades e de recuperação.
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Bolsonaro deve voltar a despachar na manhã desta quarta-feira (30) e contará com um gabinete provisório em uma sala no Albert Einstein, no mesmo andar de seu quarto.
Ele deve permanecer na UTI durante todo o período de internação. A decisão é vista como uma medida de precaução.
"Foi uma cirurgia longa. Por mais que não sangre, o paciente perde líquidos, desidrata, inflama muito. Isso pode fazer a pressão cair e o coração disparar nas próximas 24 horas", afirma Diego Adão Fanti Silva, cirurgião do aparelho digestivo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
A previsão de alta está mantida para daqui a dez dias, mas a evolução do quadro será analisada pelos médicos.
O último boletim médico, emitido pelo hospital nesta terça (29), informa que o presidente está com a saúde estável, "sem sangramentos ou qualquer outra complicação".
Por enquanto, Bolsonaro não pode recebeu visitas, com exceção dos familiares.
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O GSI (Gabinete de Segurança Institucional), sob o comando do general Augusto Heleno, montou uma estrutura para que o presidente possa manter a rotina de despachos.
O Palácio do Planalto levou à capital paulista auxiliares técnicos, que dão suporte jurídico para a tomada de decisões do chefe do Executivo.
O escritório improvisado contará com um computador com internet, uma impressora e um telefone fixo. O espaço permitirá ainda que Bolsonaro se comunique com ministros e outros auxiliares que estejam fora de São Paulo por meio de videoconferência.
O governo trouxe também assessores de comunicação, como o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, para a realização de informações diárias sobre a saúde do presidente e atos do Executivo. Com informações da Folhapress.