© Ueslei Marcelino/Reuters
Posseiros armados invadiram terras indígenas em Rondônia dizendo que "agora Bolsonaro é presidente". A ação criminosa motivou a ida do presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, ao local para apurar as ameaças. Os suspeitos, segundo os índios, atiraram para intimidar as vítimas dos povos Karipuna e Uru-Eu-Wau-Wau.
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"Algumas lideranças indígenas dos povos Karipuna e Uru-Eu-Wau-Wau, que relataram dificuldades que estão passando em razão das frequentes invasões de posseiros interessados em atuar como na extração de madeira e no garimpo ilegais", afirmou Franklimberg, em entrevista à Época.
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Franklimberg afirmou que quer o apoio da Polícia Federal. "Vamos acionar os órgãos de segurança pública para nos apoiar nessas ações de vigilância para a proteção dos povos indígenas", prometeu Franklimberg. Ele acrescentou que a equipe da Funai encontrou a placa da terra dos Uru-Eu-Wau-Wau com marcas de tiro.
Placa tinha marcas de tiros, possivelmente disparados por posseiros
Depois das ameaças dos posseiros, a Funai está assegurando aos indígenas que não há risco de invasões. "Alguns posseiros fizeram esses comentários, de que o presidente estaria apoiando invasões. Isso é boato. É falso. O presidente não tem interesse em qualquer ação nesse sentido. Hoje estivemos na Uru-Eu-Wau-Waupara dizer que isso não é verdade, e que o Estado brasileiro dará uma resposta para quem está invadindo terra indígena ou pensando em invadir terra indígena."