UE exige libertação dos jornalistas presos na Venezuela

Entre os detidos estão franceses, colombianos e um espanhol

© Reuters

Mundo exigência 31/01/19 POR Ansa

A União Europeia (UE) e os governos da Espanha e da Colômbia exigiram nesta quinta-feira (31) que os cinco jornalistas detidos ontem (30) na Venezuela sejam libertados imediatamente. Entre eles estão dois franceses, dois colombianos e um espanhol.

PUB

Os jornalistas franceses foram detidos nas proximidades do Palácio de Miraflores, enquanto os colombianos e o espanhol, profissionais da agência "Efe" junto com um motorista venezuelano, foram presos na parte da noite também em Caracas. Em uma coletiva de imprensa em Bucareste, na Romênia, a Alta Representante para a Política Externa da União Europeia, Federica Mogherini, afirmou que ela possui "um claro apelo para a libertação imediata" dos jornalistas.

+ Parlamento Europeu reconhece Guaidó como presidente

Já o Ministério das Relações Exteriores da Espanha exigiu que as autoridades da Venezuela "respeite o Estado de Direito", na qual a "liberdade de imprensa é um elemento central".

Seguindo a mesma linha, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, também exigiu a libertação dos jornalistas da "Efe".

No início da semana, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou em um comunicado os "atos de violência das forças de ordem contra jornalistas" venezuelanos e estrangeiros que estão cobrindo os protestos da oposição no país.

+ Novos protestos na Venezuela exigem ajuda humanitária

Nesta quarta-feira (30), dois jornalistas chilenos e outros dois venezuelanos também foram detidos pelas autoridades locais em Caracas, quando cobriam uma vigília que defendia o presidente de Venezuela, Nicolás Maduro. Todos os profissionais foram libertados mais de 10 horas depois, sendo os chilenos deportados de volta para Santiago.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, alegou em suas redes sociais que os jornalistas estrangeiros presos ou expulsos do país não estavam regularmente credenciados para trabalharem em Caracas. O líder da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país sul-americano no dia 23 de janeiro. O anúncio foi feito diante de centenas de apoiadores, em um protesto em Caracas.

Com dois presidentes, dois parlamentos e duas supremas cortes, a crise na Venezuela dividiu também a comunidade internacional, com a maior parte dos países americanos e europeus apoiando Guaidó, e nações como Rússia, China, Turquia e Cuba ao lado de Maduro. (ANSA)

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 5 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

mundo EUA Há 8 Horas

Professora que engravidou de aluno de 12 anos é condenada

fama GUSTTAVO-LIMA Há 11 Horas

Gusttavo Lima é hospitalizado, cancela show no festival Villa Mix e fãs se revoltam

brasil BR-116 Há 9 Horas

Acidente com ônibus, carreta e carro deixa 38 mortos em Minas Gerais

fama WILLIAM-BONNER Há 8 Horas

William Bonner quebra o braço e fica de fora do Jornal Nacional no fim do ano

fama Vanessa Carvalho Há 9 Horas

Influenciadora se pronuncia após ser acusada de trair marido tetraplégico

fama Pedro Leonardo Há 9 Horas

Por onde anda Pedro, filho do cantor Leonardo

lifestyle Smartphone Há 9 Horas

Problemas de saúde que estão sendo causados pelo uso do celular

esporte FUTEBOL-RIVER PLATE Há 8 Horas

Quatro jogadoras do River Plate são presas em flagrante por racismo

esporte CBF-DENÚNCIAS Há 11 Horas

Presidente da CBF demite diretor que é amigo de Ronaldo por justa causa