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Rodrigo Artur Gomes de Melo, um dos executivos da Vale presos nesta terça-feira (29), na operação que investiga o rompimento da barragem em Brumadinho, foi denunciado em 2016 por tragédia semelhante, em Mariana.
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Segundo informações do G1, ele era gerente das usinas no Complexo da Alegria, na época do rompimento da barragem do Fundão – considerado o maior desastre ambiental do Brasil.
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Hoje, Rodrigo é gerente-executivo de Operações da Vale na mina Córrego do Feijão, que rompeu na última sexta (25), causando ao menos 99 mortos até o momento. Ele está preso temporariamente na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de BH.
Em junho de 2016, na conclusão do inquérito da Polícia Federal, não houve pedido de prisão preventiva de nenhum dos oito envolvidos. A corporação entendeu que eles não ofereciam risco de fuga e que eles apresentavam documentos sempre que requisitados.
Procurada sobre o envolvimento do executivo nas duas tragédias, a Vale disse ao G1 que "prestará assessoria jurídica aos seus funcionários, sempre com o objetivo de prestar todos os esclarecimentos necessários às autoridades competentes."