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O gerente da Área de Agropecuária e Inclusão Social do Departamento de Economia Solidária do BNDES, Leonardo Pamplona, informou que os objetivos principais são dar visibilidade às experiências de empreendimentos econômicos solidários (EES) que, “muitas vezes, a política pública não enxerga”; estimular o desenvolvimento e o fortalecimento desses empreendimentos, estimulando iniciativas similares; e aprofundar o conhecimento sobre a realidade dos empreendimentos existentes, para que possa ser aprimorada a construção de políticas públicas em benefício desse público-alvo.
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Poderão participar iniciativas de finanças solidárias, de produção, comercialização ou consumo solidários, além de formativos, educativos ou culturais, informou a assessoria de imprensa do BNDES. Cada empreendimento econômico solidário receberá R$ 20 mil, enquanto cada rede de EES selecionada terá R$ 50 mil.
Por estado, serão concedidos até dois prêmios para EES formalizados e um para não formalizado. Para os empreendimentos organizados em rede, serão até três premiações por região do país. Os recursos deverão ser usados para o fortalecimento e a consolidação das iniciativas agraciadas, destacou o BNDES.
Segundo Leonardo Pamplona, essa primeira edição do Prêmio BNDES de Boas Práticas em Economia Solidária presta homenagem a Sandra Magalhães, atendendo a uma proposta do Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Morta em 2013, Sandra foi uma das fundadoras do Banco Palmas, experiência de referência em Fortaleza (CE) que incentivou a criação da Rede Brasileira de Bancos Comunitários. Ele acredita que o número de inscrições se intensifique perto do fim do prazo.