Após liberdade, Doutor Bumbum posta texto sobre vítima: 'Uma amiga'
Lilian Calixto de Lima morreu um dia após se submeter a um procedimento com o Doutor Bumbum
© Fernando Frazão/Agência Brasil 
Justiça
liberdade
01/02/19
POR Notícias Ao Minuto
O médico Denis Cezar Barros Furtado, conhecido como Doutor Bumbum, deixou a prisão na quarta-feira (30) e publicou um texto nas redes sociais no qual se refere à bancária Lilian Quezia Calixto de Lima Jamberci, de 46 anos, como "amiga".
Denis foi preso suspeito de envolvimento com a morta da paciente. Ela foi submetida a um procedimento de aplicação da substância PMMA — um derivado de acrílico — nos glúteos, um dia antes de morrer.
"A perda irreparável de uma mãe, filha e esposa, e para mim uma amiga, jamais será reparada, porém agora a família poderá buscar o que deseja, justiça verdadeira", diz o trecho final do texto publicado por Doutor Bumbum.
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O médico diz ainda ter "finalmente a oportunidade de esclarecer ponto a ponto o caso Lilian Calixto, de uma forma mais objetiva". Ele destaca que pretende falar mais sobre o processo nos próximos dias.
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Após a decisão unânime da câmara de desembargadores do Rio de Janeiro atestando minha inocência e liberdade, tenho finalmente a oportunidade de esclarecer ponto a ponto o caso Lilian Calixto, de uma forma mais objetiva do que a descrita em meu novo livro "a história do Dr Bumbum", onde relato além do caso em pauta, as experiências em mais de 21 anos de Saúde e Beleza. Inicialmente copio a matéria publicada no jornal Extra e O Globo além de fotos dos laudos, mas ao decorrer dos dias terei a oportunidade de esclarecer outros pontos que todos merecem saber, sempre baseados em documentos e fotos inclusos no processo. No último dia 15, um laudo baseado nos exames da paciente realizados em seu atendimento no hospital, foi apresentado à Justiça. De acordo com o documento, assinado pelo perito Leví Inimá de Miranda, Lilian foi vítima de um “infarto miocárdico agudo”, sem relação com a aplicação de PMMA. No laudo produzido a pedido da defesa, BASEADO NOS EXAMES CONTIDOS NO PROCESSO, o perito afirma de forma incontestável que o diagnóstico de embolia pulmonar é “errado e precipitado”. Com base em exames de sangue e no eletrocardiograma realizados na paciente na entrada no hospital, o perito afirma que “restou caracterizado um infarto miocárdico agudo. E esse infarto jamais foi visto, detectado e diagnosticado ou mesmo tratado pelo hospital. Com os diagnósticos eletrocardiográfico e enzimático, a senhora Lilian tinha de ter sido encaminhada, de imediato, ao Laboratório de Hemodinâmica, para submetê-la a uma angioplastia coronariana para reverter o infarto. Porém, ela ficou o tempo todo em uma sala da emergência” agonizando. Ainda segundo o perito, que será assistente de defesa no processo, “o infarto miocárdico agudo NÃO tem nexo de causalidade com o implante do PMMA em região glútea. Assim, a paciente morreu naquela emergência sem diagnóstico e sem qualquer tratamento para o infarto miocárdico agudo”, inocentando por completo o médico Denis Furtado do óbito, ou de qualquer suposto erro médico de sua parte" A perda irreparável de uma mãe, filha e esposa, e para mim uma amiga, jamais será reparada, porém agora a família poderá buscar o que deseja, JUSTIÇA VERDADEIRA!
Uma publicação partilhada por Dr. Denis Furtado (@drdenisfurtado) a 31 de Jan, 2019 às 3:32 PST
Doutor Bumbum ficou cerca de seis meses preso no Complexo Penitenciário Bangu 8, na Zona Oeste do Rio. Desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro decidiram coloca-lo em liberdade.
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