© Lindsay DeDario / Reuters
Depois de uma onda de frio polar deixar ao menos 21 mortos nos Estados Unidos, os termômetros começam a registrar temperaturas menos gélidas nesta sexta-feira (1º), enquanto a população lida com os transtornos provocados pelo vórtex polar.
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Em Chicago, uma das cidades mais golpeadas pelo frio nos EUA, o recorde de mínima ficou perto de ser batido: os termômetros marcaram -30ºC. A menor temperatura na história do local foi de -32ºC, registrada em 20 de janeiro de 1985.
Hospitais da cidade receberam ao menos 50 pessoas com queimaduras provocadas pelo frio, incluindo algumas que correm risco de perder uma perna ou um braço. Metade dos pacientes que deram entrada no centro médico John H. Stroger Jr. morava na rua.
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Nesta sexta, a temperatura subiu para -6ºC. No final de semana, deve ficar acima de zero e, na segunda, alcançar 11ºC. Outras cidades também começam a se recuperar do frio extremo dos últimos dias. Dickinson, em Dakota do Norte, passou de -27ºC na quinta para 0ºC nesta sexta.
A mudança abrupta na temperatura pode causar alguns transtornos domésticos. Especialistas advertem de que canos podem explodir, provocando alagamentos repentinos. Foi o que ocorreu em um tribunal de Michigan, que foi fechado após um cano estourar. Em Detroit, o rompimento de um duto d'água provocou o fechamento de uma biblioteca.
Alguns lugares ainda sofriam reflexos do frio extremo. Em Buffalo, Nova York, escolas permaneceram fechadas. Muitos comércios também não abriram. No Brooklyn, na cidade de Nova York, defensores públicos denunciaram que presos foram mantidos em celas geladas por ao menos uma semana.
No pico do frio, na quinta-feira pela manhã, mais de 216 milhões de pessoas foram submetidas a um clima congelante, incluindo 84 milhões que enfrentaram temperaturas abaixo de zero. Com informações da Folhapress.