Maia diz que debate sobre Previdência levará, 'no mínimo', dois meses

Nesta sexta, o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), que havia dito que o texto estava pronto

© Valter Campanato/Agência Brasil

Economia tramitação 02/02/19 POR Folhapress

Reeleito presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta sexta-feira (1º) que o debate sobre a reforma da Previdência - principal bandeira da equipe econômica de Jair Bolsonaro - deve durar, no mínimo, dois meses na Casa. Segundo o deputado, ainda é preciso saber os detalhes e a data do texto que o governo enviará ao Congresso.

PUB

"Dependo de saber qual é o projeto que vem, quando vem, se vem, e aí tem toda uma tramitação regimental que eu não posso passar por cima", afirmou Maia. 

"Se vem, vai passar pela CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], comissão especial... isso leva, pelo menos, se for tudo bem, dois meses de debate, no mínimo", completou.

Nesta sexta, o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), que havia dito que o texto estava pronto e só precisava do aval de Bolsonaro, afirmou também que não poderia garantir o envio do projeto ao Congresso já em fevereiro, como era a previsão inicial da equipe de Paulo Guedes (Economia).

+ Bolsonaro se emociona ao ouvir ‘Evidências’ em show privado no hospital

+ Toffoli anula voto aberto e determina votação secreta no Senado

Maia não foi assertivo quanto a datas, mas afirmou que a proposta de mudanças na aposentadoria deve ser construída de forma "coletiva", com a participação de governadores e prefeitos que podem ajudar no convencimento dos parlamentares. A reforma da Previdência é considerada uma pauta impopular e o Legislativo resiste há anos em avançar com o tema.

O deputado, no entanto, disse estar otimista quanto à aprovação da reforma, ancorado na ideia de que foi reeleito presidente da Câmara para provar "que é possível construir a maioria".

"Disputei essa eleição com garantia do diálogo, então vou ter que garantir o debate com os partidos de oposição também", afirmou.

Maia disse ainda que o sistema de capitalização, defendido por Guedes, deve ser aprovado mais facilmente. "A capitalização é para os novos e, para os novos é mais fácil aprovar qualquer texto. O problema é o estoque".

Por fim, o presidente da Câmara disse não ser favorável à tese do governo de apensar uma nova PEC (Proposta de Emenda Constitucional) à proposta que já tramita na Casa para acelerar sua tramitação. Para ele, se houver um texto novo, ele precisará percorrer todas as fases dentro da Câmara antes de ir ao Senado e ser sancionada pela presidente da República. Com informações da Folhapress. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

esporte Peru Há 8 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 8 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

politica Tensão Há 8 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

fama Televisão Há 6 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

fama Luto Há 5 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

lifestyle Alívio Há 8 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

tech WhatsApp Há 8 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

fama Fake news Há 23 Horas

Eles foram dados como mortos, mas estavam (e estão) vivinhos da Silva!

fama Rejeitados Há 15 Horas

Rejeitados! Famosos que levaram foras de outros famosos

fama Berço de ouro Há 19 Horas

Ricos: Eles já eram cheios da grana antes da fama