© REUTERS / Ueslei Marcelino (Foto de arquivo) 
Jair Bolsonaro se manifestou neste domingo (3) sobre as acusações recebidas nas redes sociais de que ele seria o responsável pelo cancelamento de um filme sobre a “cura gay”, que tinha estreia prevista nos cinemas brasileiros entre janeiro e fevereiro.
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O filme se chama "Boy Erased" e é é inspirado no livro de memórias escrito pelo americano Garrard Conley, que levantou a hipótese de censura por parte do governo brasileiro.
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O ator Kevin McHale, famoso pela série "Glee", não participa do filme, mas se manifestou nas redes sociais e fez associações com o atual momento político do país. "Bolsonaro é uma ameaça à comunidade LGBTQ+ brasileira. Censurar um filme sobre os perigos da terapia de conversão é só o começo", escreveu ele.
For those of you hell bent on the idea that censorship is not a real concern in Brazil, here’s just one piece from the @guardian about LGBT censorship https://t.co/lhKdOmvNbK pic.twitter.com/af2wpfL3AZ
— Garrard Conley (@gayrodcon) February 4, 2019
Ao saber da declaração do ator McHale, o presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter e negou qualquer tipo de censura por parte do governo brasileiro.
Also, Bolsonaro doesn't have to personally make the decision, but because of the anti-lgbtq environment he's created and cultivated, that will translate into decisions like this. Moreover, it's being investigated.
— Kevin McHale (@druidDUDE) February 3, 2019
“Fui informado de que um ator americano está me acusando de censurar seu filme no Brasil. Mentira! Tenho mais o que fazer. Boa noite a todos!”, escreveu Bolsonaro.
Fui informado de que um ator americano está me acusando de censurar seu filme no Brasil. Mentira! Tenho mais o que fazer. Boa noite a todos!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 3, 2019