© Vatican Media/Reuters
Em visita histórica aos Emirados Árabes Unidos, o Papa Francisco celebrou uma missa a quase 170 mil fiéis no estádio Zayed Sports City, em Abu Dhabi, nesta terça-feira (5). Esta foi a primeira vez que um líder da igreja católica visitou a Península Arábica, que tem o islamismo como religião oficial.
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Na segunda-feira (4), o pontífice participou de um encontro internacional com líderes de outras religiões. No encontro, afirmou que justificar "o ódio e a violência" em nome de Deus é "uma grave profanação". Segundo a 'France Presse', ele também se reuniu com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed al-Nahyan.
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O Papa chegou a Abu Dhabi no domingo (3). Ele foi recepcionado por caças militares, que sobrevoaram o palácio presidencial, soltando fumaça amarela e branca, cores da bandeira do Vaticano. Na segunda-feira (4), o pontífice se encontrou com o imã sunita de Al-Azhar, o xeque Ahmed al-Tayeb, que preside o "Conselho Muçulmano dos Anciãos" - fundação para promoção da paz.
A decisão de viajar para o país se deu após declarar que 2019 seria o "Ano da Tolerância". O país se orgulha de sua população ser formada por mais de 85% de expatriados de diversas nacionalidades e religiões.
Os Emirados Árabes Unidos abrigam cerca de um milhão de católicos, o que equivale a aproximadamente 10% de sua população.