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A procuradoria federal de Nova York intimou nesta segunda-feira (4) representantes do Comitê de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a entregarem documentos sobre doadores e gastos da inauguração à Casa Branca.
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A medida faz parte de uma investigação que apura o pagamento em troca de favores políticos de grupos ligados ao republicano, aberta no ano passado sobre gastos excessivos na posse. "Acabamos de receber uma intimação para documentos. Embora ainda estejamos analisando a intimação, é nossa intenção cooperar com o inquérito", disse um porta-voz do comitê em nota.
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Jornais norte-americanos, como Wall Street Journal e New York Times, informaram que os procuradores abriram um inquérito para analisar o comitê de posse pelo uso inadequado de cerca de US$107 milhões arrecadados de doadores. As autoridades apuram se a verba foi recebida em troca de concessões políticas, o que teria influenciado a seleção de cargos no governo Trump, segundo o WSJ.
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De acordo com a publicação, uma legislação federal proíbe contribuições de estrangeiros para campanhas eleitorais nacionais, comitês de ação política e recursos de posse. Além disso, a lei restringe o valor das contribuições, mas as doações podem ser de quantias ilimitadas. Conforme dados da Comissão Eleitoral Federal dos Estados Unidos, a verba arrecadada pelo grupo de Trump foi considerado o mais da história do país, o que chamou a atenção. (ANSA)