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A Fifa anunciou nesta terça-feira a criação de uma empresa para dividir a organização da Copa do Mundo de 2022. O "empreendimento conjunto", como explicou a entidade, fará com que a entidade participe mais ativamente dos preparativos para o torneio no Catar, ao lado do Comitê Organizados Local.
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A "Fifa World Cup Qatar 2022 LLC" é a nova companhia criada pela entidade, que detém 51% de suas ações, ao lado do Comitê Organizador Local do Catar, que possui os outros 49%. "O objetivo é criar um modelo inovador que agilize a entrega operacional da Copa do Mundo", explicou a Fifa.
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"Hoje, demos um grande passo na organização do maior evento esportivo de uma modalidade no mundo", afirmou a secretária-geral da entidade, Fatma Samoura. "O empreendimento conjunto busca reorganizar a forma com que trabalhamos na frente operacional e evitar ineficiências."
A dirigente garantiu que a iniciativa servirá para garantir a qualidade do evento. "Estou convencida de que este novo estilo de planejamento, entrega e legado, sempre lado a lado com nossos colegas no Catar, vai ajudar a assegurar que a Copa do Mundo continue sendo o evento mais aguardado por bilhões de fãs pelo mundo."
O conselho de administração da companhia será formado por dois vice-secretários-gerais da Fifa, Zvonimir Boban e Alasdair Bell; o chefe de torneios e eventos da Fifa, Collin Smith; o chefe legal da entidade, Emilio Garcia Silvero; além do presidente do empreendimento, Hassan Al Thawadi, seu CEO, Nasser Al-Khater, o vice-presidente da Associação de Futebol do Catar, Saoud Al-Mohannadi, e Yasir Al Jamal, presidente do escritório operacional do Supremo Comitê do Catar para Entrega e Legado.
"O projeto da Copa do Mundo do Catar está entrando em sua fase final e estamos felizes por lançar esta nova organização e desenvolver coletivamente o melhor plano operacional para 2022. Em menos de quatro anos, vamos receber as equipes e mais de um milhão de torcedores no Catar. É o trabalho que fizermos agora que vai garantir que a experiência que vamos prover seja além do que jamais foi experimentado no torneio", apontou Nasser Al Khater.
Com a nova empresa, a Fifa espera minimizar os problemas de organização para a Copa do Mundo. Antes do torneio realizado no Brasil, em 2014, por exemplo, a entidade se irritou com alguns atrasos na obra. Seu secretário-geral na época, Jérôme Valcke chegou a dizer que o País precisava de um "chute no traseiro" para acelerar a preparação.