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Por cinco votos a um, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Rio manteve, em julgamento nesta quarta-feira, 6, o decreto de prisão do deputado estadual Anderson Alexandre (SDD), acusado de recebimento de propina de R$ 150 mil. A decisão seguiu entendimento da Procuradoria Regional Eleitoral.
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Wanderson Gimenes Alexandre, conhecido como Anderson Alexandre, ex-prefeito de Silva Jardim (RJ), foi preso preventivamente sob acusação de associação criminosa e falsificação de documentos sobre convenções partidárias que apresentou à Justiça Eleitoral.
A Procuradoria Eleitoral sustenta que o deputado estadual "liderava um esquema de alteração das atas das convenções entre MDB, Solidariedade, PRP e PP para conseguir o deferimento dos demonstrativos de regularidade de atos partidários (DRAP) das coligações Somos Fortes, Somos Silva Jardim e Juntos Somos Fortes, formadas para as eleições municipais de 2016".
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A ordem de prisão está fundamentada na "grave violação da ordem pública e na conveniência da instrução criminal". O Ministério Público sustenta que Anderson Alexandre detém "intensa influência e poder" na região de Silva Jardim.
Em sua manifestação, o procurador regional eleitoral Sidney Madruga argumenta que "a conduta do acusado tinha como finalidade aumentar seu poder político".
Defesa
A reportagem está tentando contato com a defesa do deputado estadual Anderson Alexandre. O espaço está aberto para manifestação. Com informações do Estadão Conteúdo.