Caminhões com ajuda humanitária chegam à fronteira da Venezuela

Cerca de dez veículos chegaram por volta das 14h30 local (17h30 em Brasília) em Cúcuta, na Colômbia

© Marco Bello/Reuters

Mundo na colômbia 07/02/19 POR Folhapress

 

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Os primeiros caminhões com ajuda humanitária para a Venezuela chegaram a Cúcuta, na Colômbia, nesta quinta (7). A cidade fica próxima à fronteira venezuelana.

Cerca de dez veículos chegaram por volta das 14h30 locais (17h30 em Brasília), em um centro de apoio criado ao lado da ponte Tienditas, no lado colombiano. Os veículos foram escoltados por policiais, e os funcionários aguardam instruções do que fazer em seguida.

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Enviado pelos Estados Unidos, o carregamento inclui alimentos, remédios, insumos médicos e outros suprimentos para ajudar os venezuelanos, que sofrem com uma grave crise de desabastecimento.

A Venezuela vive uma grave crise econômica, com hiperinflação, desnutrição de parte da população por falta de alimentos e colapso do sistema de saúde, que causou emigração em massa - mais de 2,3 milhões deixaram o país desde 2015, segundo a ONU.

Ainda não está definido como será feita a entrega. O governo do ditador Nicolás Maduro rejeitou a oferta de apoio, sob argumento de que a doação seria um artifício para mascarar uma invasão norte-americana ao país.

A ponte Tienditas, que liga Cúcuta a Ureña, na Venezuela, foi bloqueada por militares venezuelanos com arame e contêineres na terça (5). A oposição aponta que a barreira é uma forma do governo Maduro impedir que o carregamento entre no país.

Manter ajuda humanitária em pontos de fronteira por semanas ou meses enquanto funcionários negociam com regimes como ocorrerá a entrada dos mantimentos é comum, segundo especialistas ouvidos pela Reuters.

Os moradores da região da fronteira temem que possa haver um conflito militar na área de fronteira. Um toque de recolher informal foi adotado na área, e várias famílias avaliam fugir para lugares mais seguros.

A ajuda humanitária veio após apelos de Juan Guaidó, líder da Assembleia Nacional que se declarou presidente encarregado da Venezuela em janeiro, e foi reconhecido por diversos países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Colômbia e vários membros da União Europeia. Com informações da Folhapress.

 

 

 

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