© Ricardo Moraes/Reuters
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O Flamengo afirmou neste domingo que o poliuretano injetado nas divisórias dos módulos que abrigavam os jogadores mortos em incêndio na sexta (8) era "auto-extinguível", ou seja, não propaga chamas.
A maneira como o incêndio ocorreu levantou suspeitas sobre o uso de materiais inflamáveis na montagem dos módulos. A Polícia Civíl vai convocar representantes da fornecedora do clube para depor.
Os módulos foram fornecidos pela empresa NHJ, com sede no Rio, para a montagem de estrutura provisória para os jogadores das categorias de base. De acordo com o clube, a empresa detém todas as certificações exigidas pela legislação.
O clube defendeu ainda que os módulos habitacionais utilizados no centro de treinamento atendem a todas a normas do Ministério do Trabalho sobre edificações.
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"Vale ressaltar que representantes da empresa NHJ - em reunião realizada na manhã deste domingo, na sede da Gávea - esclareceram que o poliuretano utilizado entre as chapas metálicas não é propagador de incêndios", afirmou o clube.
Na nota, o Flamengo reafirma que os seis aparelhos de ar condicionado instalado ano alojamento passaram por manutenção no dia 5 de fevereiro, três dias antes do incêndio. O serviço foi prestado pela empresa Colman Refrigeração.
O clube se comprometeu a continuar pagando os salários das vítimas do incêndio. Além dos dez mortos, há três feridos - um deles em estado grave, com cerca de 30% do corpo com queimaduras de segundo e terceiro graus.
"Estamos empenhados, prioritariamente, em amparar as famílias de forma material, moral e psicológica", afirma o texto distribuído neste domingo.
No sábado, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se reuniu com as famílias das vítimas e prometeu apoio financeiro também em traslados de corpos. Todos as dez vítimas já foram identificadas pelo IML (Instituto Médico Legal) e liberadas para remoção por seus parentes. Com informações da Folhapress.