© Reuters /Regis Duvignau
O executivo Carlos Ghosn, preso no Japão desde 19 de novembro, ainda se mantém como diretor da Renault, conforme informou a própria empresa francesa nesta terça-feira (12), três semanas após ele ter renunciado à presidência-executiva e do conselho do grupo automotivo.
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A montadora afirmou ainda que Ghosn mantém sua posição, não especificada pelo grupo, na Renault do Brasil e na Alliance Rostec, joint venture formada entre a russa Rostec, a japonesa Nissan e a Renault.
No comunicado, a empresa francesa também lembra que os conselheiros elegeram Thierry Bolloré como novo presidente-executivo e Jean-Dominique Senard para a presidência do conselho de administração.
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Detido, Ghosn aguarda um julgamento que ainda poderá demorar seis meses para começar.
Ele é alvo de três acusações, por abuso de confiança e outras infrações financeiras, como por supostamente transferir temporariamente perdas pessoais com investimentos para a Nissan e por ocultar parte sua renda durante três anos.
O executivo nega todas as acusações.
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