© REUTERS / Kevin Lamarque (Foto de arquivo) 
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu ontem (13) na Casa Branca o mandatário da Colômbia, Iván Duque, com quem discutiu temas bilaterais e a crise política na Venezuela.
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"Falamos sobre a profunda crise humanitária na Venezuela, como o governo Duque participou ativamente, no âmbito internacional, para denunciar a situação do país", disse o presidente sul-americano. "Impedir o acesso da ajuda humanitária é um crime de lesa-humanidade cometido pelo ditador Nicolás Maduro", disse Duque.
Trump, por sua vez, adotou um tom mais crítico, como vem fazendo em relação a Maduro, e não descartou a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela. Segundo ele, "todas as opções" estão na mesa. "Tenho um plano B, C, D, E e F", ironizou.
Questionado sobre se pretendia enviar cinco mil soldados à Colômbia para atuar na crise da vizinha Venezuela, Trump respondeu: "Vamos ver".
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A frase "5 mil soldados para a Colômbia" foi vista no caderno de anotações do assessor norte-americano para Segurança Nacional, John Bolton, durante pronunciamento à imprensa no final de janeiro.
No entanto, a ideia militar desagrada ao Congresso americano, assim como Duque, que se disse contrário a uma intervenção e crente na possibilidade da pressão diplomática fazer Maduro deixar o poder.
Os Estados Unidos e a Colômbia foram uns dos primeiros países a reconhecerem o autoproclamado presidente da Venezuela, o deputado opositor Juan Guaidó, e a pedirem a saída de Maduro.
A Colômbia também é um dos países da América do Sul que mais sofre o impacto da crise na Venezuela, com a chegada de milhares de imigrantes em fuga.
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Na agenda do encontro na Casa Branca, também estavam temas como o comércio, a cooperação em segurança, turismo e energia renovável, além da luta contra as drogas e o combate ao terrorismo.
No dia 17 de janeiro, um atentado contra a Escola de Cadetes da Polícia de Bogotá deixou 20 mortos e 68 feridos.
Duque está em viagem oficial aos Estados Unidos, durante a qual participará de uma reunião do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA). (ANSA)
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