Liberado corpo de primeira vítima identificada por DNA em Brumadinho

Até o momento, a Defesa Civil confirma 169 óbitos (166 identificados) e 144 desaparecidos

© Reuters

Brasil Tragédia 15/02/19 POR Folhapress

Vinte e dois dias depois do rompimento da barragem 1, do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), nesta sexta-feira (15), a Policia Civil liberou o corpo da primeira vítima da tragédia identificada através de DNA. 

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O método de identificação, mais demorado e complexo, será o principal a partir de agora, devido ao estado de decomposição que passam a estar os corpos e segmentos de corpos encontrados nas buscas, segundo a polícia.

Até o momento, a Defesa Civil confirma 169 óbitos (166 identificados) e 144 desaparecidos. A lista de mortos só é atualizada com a confirmação da Polícia Civil.

Entre os óbitos, 150 vítimas foram identificadas por papiloscopia (impressão digital), 13 por registros de arcadas dentárias e duas por antropologia, através de sinais particulares, como tatuagens. 

Em coletiva realizada em Brumadinho, a polícia divulgou que já processou 532 amostras de DNA de familiares de vítimas, exceto aquelas já identificadas. Dez amostras, vindas do Piauí e de Santa Catarina, ainda serão processadas.

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Pelo menos 20 casos estão em processo de confecção de laudo das amostras de DNA. Na manhã desta sexta, mais dois segmentos ou corpos incompletos foram resgatados na lama. 

Segundo o porta-voz do corpo de Bombeiros, Tenente Pedro Aihara, eles foram encontrados em pontos próximos a Pousada Nova Estância e à área administrativa da Vale. 

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Aihara afirmou ainda que não há qualquer previsão para o fim das buscas. "Só pararemos as operações quando não houver mais possibilidade tática de recuperação dos corpos, pelo processo de decomposição, ou quando todos os desaparecidos forem localizados", afirmou. 

Com as chuvas na região, os bombeiros vem fazendo processo de dragagem para seguir com os trabalhos. Devido à possibilidade de alteração na chamada zona quente, onde há lama, pelo mau tempo, equipes estão sendo realocadas para regiões mais próximas ao rio Paraopeba. Com informações da Folhapress.

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